Se todas as máscaras caídas
revelassem o âmago do ser...
e não apenas as restituídas,
mal pintadas, máscaras de se esconder!
Se todas as máscaras caídas
deixassem, assim, dar vazão
a mais intensa verdade
que sustenta o coração...
A luz brotaria à vontade,
e expandiria, tão solta,
que quem a esconde tão bem,
por sob a água revolta,
veria que amor faz parte, também,
de tudo que faz e que sente...
e embora, talvez, envolto em saudade
e em mágoa contundente...
você pintou a primeira máscara,
em seu rosto de inocente mocidade!
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