Uma chegada rara,
numa tarde de um dia qualquer,
desses em que se separa
as folhas de um bem-me-quer...
no meio do meu viver,
com olhos além do mar,
como uma terna luz a envolver...
Eu, que não queria amar,
me afoguei em você!
E no azul de um céu qualquer,
trazido no sopro do vento,
no doce veneno do mel
de seu claro olhar sedento...
Eu, que não sabia nadar,
me afoguei em você!
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